A necessidade da práxis nos cursos de Licenciatura existe. Contudo, isto
ainda não é a realidade. Ela está presente nos belos discursos e no
campo da imaginação, como se fossemos meninos que alimentam diariamente
uma utopia. O resultado disto: o estágio como a parte prática dos
cursos. Em quase 100% dos casos o estágio é a prova de fogo da carreira
do docente em formação, como um dia afirmou Telma Weisz. Isso dá-se
devido a larga distância entre a teoria vista nas graduações e a
realidade das nossas salas de aula. Daí como afirma Selma Garrido e
Maria Socorro Lima no livro Estágio e Docência, há a necessidade de que
todas as disciplinas ofereçam conhecimentos e métodos para que esta
práxis se concretize. (pg. 44). Outra afirmação feita por elas é de que
haja envolvimento, interação, intencionalidade nos estágios, para que
este não seja e esteja pautado na burocracia e nas fichas de observação,
a quem elas denominam "miopes". (pg. 45). Portanto, necessitamos do
estágio como pesquisa e da pesquisa no estágio, como uma ponte que une
teoria e prática na busca pela tão sonhada práxis.
E COMO SE DARÁ A
TÃO SONHADA PESQUISA NO ESTÁGIO???
Segundo Selma Garrido e
Maria Socorro Lima a pesquisa no estágio se dará através da análise e problematização das ações e práticas confrontadas com as explicações teóricas sobre estas.
Postado por: Maria Neuzelides, Geonilda Santos e Karridje Kief
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